scolhi ser psicólogo em 1964 quando descobri a psicologia clínica vendo o filme “Freud além da alma” (de 1962). Com isso acompanhei as mudanças psicossociais por algumas décadas e a influência da Ordem Social no desenvolvimento psico-emocional das pessoas.
Nesse período participei da evolução da Psicologia e assisti também alguns modismos que a tangenciaram.
Vejo as mais recentes descobertas da neuropsicologia e das neurociências, incluindo aí as novas possibilidades de observar o cérebro em funcionamento (imageologia neuro-funcional), ratificando as descobertas de Szondi, de 1930, em seus estudos genealógicos, e de Bowlby (1950) sobre a formação emocional na gestação e primeira infância.
Com isso tenho especial interesse e prazer em trabalhar com a prevenção – antecipar possíveis futuras disfunções. Resultado dessa minha visão psicoprofilática é que enfatizo meu trabalho nas relações ou, como prefiro chamar, nos vínculos que estabelecemos com pessoas e também com nossas "coisas". Pratico a psicoprofilaxia na Psicoterapia Individual, de Casais (veja "Laços e Nós") e na Orientação de Pais (veja "O Poder dos Pais").
A psicoterapia é a forma elevada de, conscientemente, agirmos sobre o sistema no qual existimos… e sobre nós mesmos (veja: Psicoprofilaxia: Eu sou o que penso que sou?". Não pratico a psicoterapia de sustentação, que visa amenizar a dor de algum distúrbio ou desequilíbrio, abrandando o dia-a-dia. Pratico a psicoterapia de solução, que trata os problemas na origem e visa a superação.